Os advogados de Dominique Strauss-Kahn pagaram a fiança de US$ 1 milhão e depositaram caução de US$ 5 milhões nesta sexta-feira (20), mas outras condições para a libertação o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda têm de ser atendidas e uma nova audiência foi convocada, disse um funcionário do Judiciário.

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"O juiz assinou o acordo", disse um funcionário à agência France Presse, confirmando a informação e acrescentando que uma nova audiência foi marcada para esta tarde, para discutir "outras condições" que precisam ser satisfeitas para a libertação de Strauss-Kahn.

O ex-diretor do FMI passou as últimas quatro noites na prisão de Rikers Island, após ser acusado de agressão sexual. Ele deve ser obrigado a utilizar uma tornozeleira eletrônica se realmente for libertado. Seus advogados também terão de convencer o juiz Michael Obus de que foram tomadas medidas para colocá-lo sob supervisão 24 horas por dia, com câmeras de vídeo e guarda armada.

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Outro empecilho para sua saída seria a recusa dos moradores do flat Bristol Plaza. Segundo uma fonte do jornal New York Post, "alguém muito importante no prédio" se opôs à estadia de Strauss-Kahn no edifício, onde sua mulher alugou um apartamento.

As duras condições de fiança - que custarão cerca de US$ 200 mil por mês - foram impostas após o veterano político francês ter sido indiciado por agressão sexual, tentativa de estupro e cárcere privado contra uma camareira de 32 anos de um hotel onde ele estava hospedado.

Strauss-Kahn, que já foi fortemente cotado para ser o próximo presidente da França, nega todas as acusações e renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI para tentar resolver o caso. Se condenado, ele pode passar o resto da vida atrás das grades. As informações são da Dow Jones.

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