Um satélite chinês localizou destroços no Golfo da Tailândia que poderiam pertencer ao Boeing 777, desaparecido desde sexta-feira (7, horário de Brasília), informou uma agência governamental da China, segundo a CNN.

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Um órgão estatal anunciou as imagens de três objetos flutuantes na região da rota do voo MH370, da Malaysia Airlines, que decolou de Kuala Lumpur à 0h41 de sábado (8, 13h41 de sexta, 7, em Brasília) com destino a Pequim, aonde deveria ter chegado seis horas depois.

Os objetos tem 13 m por 18 m, 14 m por 19 m e 24 m por 22 m o tamanho de um ônibus aproximadamente.

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As imagens foram captadas um dia após o desaparecimento do avião, mas foram divulgadas apenas nesta quarta (12).

Os objetos foram vistos no Golfo da Tailândia, a nordeste de Kuala Lumpur e ao sul do Vietnã.

Na aeronave viajavam 239 pessoas, 227 passageiros, entre eles duas crianças, e uma tripulação de 12 malasianos.

Internautas podem ajudar na busca do voo desaparecido da Malaysia Airlines

A empresa americana de imagens por satélite DigitalGlobe permite que os internautas examinem uma das áreas do Golfo da Tailândia onde pode ter desaparecido o avião da Malaysia Airlines.

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Nos três dias em que a operação funciona dentro do portal de crowdsourcing (colaboração na análise de dados) "www.tomnod.com", muitas pessoas se voluntariaram para poder examinar a área de mais de três mil quilômetros quadrados do Mar de China Meridional em direção à costa do Vietnã.

A DigitalGlobe decidiu reorientar alguns de seus satélites para fotografar a zona onde desapareceu o voo MH370, do quais as autoridades e 40 embarcações, além de 24 aviões de uma dezena de países, ainda não acharam rastros após cinco dias.

Os internautas podem examinar quadrantes com uma resolução de 50 centímetros por píxel na busca de restos do avião Boeing 777-200, marcando o que acreditam que possa ser uma pista para que outros os analisem.

Desde que esta iniciativa começou, os participantes puseram cerca de 400 mil marcas apontando o que acham que podem ser restos deixados pelo avião.

A companhia deve ir acrescentando novos quadrantes da zona de busca e transmitir às autoridades qualquer sinal relevante de maneira imediata.

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Segundo os investigadores malaios, o avião pode ter mudado de rumo 50 minutos após decolar de Kuala Lumpur e se dirigir rumo ao sudoeste até desaparecer sobre a península de Malaca, muito mais longe do local onde desde o começo a busca tinha sido centrada.

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