Grupos atacaram e incendiaram nesta quinta-feira (15) a sede do governo de Guiza, uma das três províncias que o Cairo abrange, informaram fontes da segurança egípcias.
Os funcionários foram retirados do edifício governamental, na avenida de "Al-Ahram", que leva às famosas Pirâmides de Guiza, enquanto os bombeiros tentavam apagar o incêndio.
A agência estatal de notícias Mena divulgou que alguns dos manifestantes envolvidos no ataque foram detidos após lançar coquetéis molotov contra a sede.
O Ministério de Antiguidades do Egito detalhou que a construção tem valor histórico e arquitetônico, e que investirá em sua restauração.
Além disso, as fontes de segurança acrescentaram que centenas de membros da Irmandade Muçulmana ocuparam a mesquita de Al Imã, no bairro de Cidade Nasser, e interromperam o trânsito na avenida Makram Ebied.
Os islamitas anunciaram que permanecerão na mesquita, como fizeram na praça de Rabea al Adauiya, onde ontem foram desalojados pelas forças de segurança, o que gerou distúrbios que causaram a morte de pelo menos 525 pessoas.
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