Um poderoso tufão chegou neste sábado ao nordeste das Filipinas, matando quatro pessoas, tirando os telhados das casas e arrancando árvores. Os danos e inundações, entretanto, foram muito menores do que o esperado.

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O tufão Parma, o maior a atingir o país desde 2006, chegou à costa a nordeste da remota província de Cagayan. O centro meteorológico afirmou que a tempestade voltará ao mar no começo do domingo.

O tufão trouxe chuva à ilha de Luzon, mas não tão forte quanto temido, especialmente na costa oeste, que é densamente povoada e onde inundações ao redor de Manila, decorrentes do tufão Ketsana, mataram quase 300 pessoas há sete dias.

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Autoridades temiam que a chuva poderia causar novas inundações em Manila, já que os reservatórios e represas ao redor da capital estavam cheios e o sistema de esgoto está inundado com lama e lixo trazido pelo dilúvio da semana passada.

"Nosso trabalho de assistência diminuiu, porque colocamos nossas tropas de prontidão para possíveis operações de resgate em caso de enchentes," afirmou o tenente-coronel Ernesto Torres, porta-voz da agência nacional de desastres.

Um alerta de tempestade emitido na capital durante a noite foi retirado, mas autoridades disseram que quase meio milhão de pessoas estão vivendo em abrigos após suas casas terem sido inundadas na semana passada

"Ainda há risco de chuva," disse a presidente Gloria Macapagal Arroyo à televisão nacional. "Pedimos aos retirados que permaneçam uma noite a mais nos centros de abrigo."

Autoridades de Taiwan emitiram um alerta a marinheiros de que o Parma deve entrar em suas águas nos próximos dias.

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