Um grupo de 126 turistas chilenos estão em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, e não sabem quando poderão retornar ao país, que foi atingido por um forte terremoto no sábado (27) e já contabilizava mais de 700 mortos na última atualização desta segunda-feira (1º). Os turistas chegaram ao Paraná no dia 21 de fevereiro e deveriam ter retornado para o Chile no domingo (28). Mas, isso não foi possível porque o aeroporto de Santiago, capital do país, não estava operando e a aeronave que deveria buscá-los não conseguiu sairdo Chile. Alguns deles viajaram para Foz com o dinheiro contado e não trouxeram cartões de crédito. Apesar disso, conseguiram emprestar dinheiro de outros integrantes do grupo. O hotel em que estão hospedados no Oeste do estado também diminuiu o preço da diária para que os turistas possam permanecer mais alguns dias na cidade. A diária que era de 140 dólares foi reduzida para 30 dólares.
Um dos chilenos que está em Foz do Iguaçu é o microempresário Marco Gonzáles, 42 anos, natural de Santiago. Ele afirmou que todos estavam muito apreensivos com a situação do Chile e dos familiares. A maioria dos turistas já falou rapidamente com os parentes, mas temem que tenham sido poupados das piores notícias porque estão longe do país. "É uma situação muito ruim. Não sabemos o que vamos encontrar quando chegarmos ao Chile", afirmou Gonzáles.
O grupo tentou contato com o consulado do Chile em Curitiba, mas até o início da tarde de segunda-feira não havia conseguido.
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