Tira-dúvidas
Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :
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O secretário da Saúde de Londrina, Agajan Der Bedrossian, avaliou, na manhã desta segunda-feira (7), como positiva a primeira semana do Centro de Referência para a gripe A, instalado no Pronto-atendimento Municipal (PAM), pois os pacientes com suspeitas da doença já saem com o tratamento iniciado. Diariamente, são atendidas mais de 300 pessoas.
De acordo com Agajan, neste fim de semana não houve problemas, principalmente, relacionados ao tempo de espera pelo atendimento. No primeiro fim de semana, pacientes que procuraram o local chegaram a esperar até seis horas por um atendimento, após a triagem inicial. "Pelo primeiro levantamento que fizemos neste fim de semana o atendimento fluiu dentro do esperado", comentou.
Segundo o secretário, o número de casos confirmados continua em 14 casos, sendo "que todos foram tratados e estão liberados 100% para as atividades do dia-a-dia". "Nesses casos a doença já acabou e não há mais o risco deles transmitirem a gripe A. Posso dizer, com certeza, que eles já estão imunizados e não pegaram a nova gripe de novo", afirmou.
Distribuição de medicamentos
O secretário também avaliou como positiva a postura da pasta de descentralizar a distribuição do remédio antiviral utilizado no tratamento. Antes concentrada na Vigilância Epidemiológica, a distribuição passou a ser realizada no Centro de Referência, nas Unidades Básicas de Saúde do Jardim Leonor e Maria Cecília e nos hospitais.
"A estratégia de descentralizar a entrega do antiviral está sendo de grande utilidade para o início imediato do tratamento, pois quando há a indicação da necessidade do medicamento o paciente o recebe imediatamente. Antes, em alguns casos, demorava horas para o paciente receber o remédio, pois tinha que entrar em contato com a Vigilância, agora não", disse.
Comitê aposta na orientação
O Comitê Gestor da Gripe A alerta que muitas pessoas estão procurando de forma desnecessária os prontos-socorros dos hospitais e o Centro de Referência com preocupação de estarem com o vírus H1N1, causador da gripe A. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, somente 1% dos atendidos são casos considerados suspeitos da doença. A procura pelos serviços de maior complexidade pode levar a um colapso nessas unidades, que devem estar livres para atender os casos realmente graves da doença. A orientação é procurar primeiramente os postos de saúde ou médicos particulares.
"Entendemos a preocupação da população e sabemos da dificuldade dela de verificar a diferença da gripe A da gripe sazonal e resfriados", afirmou o secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian. "Mas temos observado que na imensa maioria dos casos trata-se de outras doenças, felizmente. Falta orientação às pessoas."
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