Paraná tem 31 mortes e 784 confirmações

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Novo balanço divulgado ontem pela Secretaria da Saúde do Paraná aumenta para 31 o número de mortes causadas pela gripe A no estado. Foram seis novos óbitos desde o último boletim, lançado na quarta-feira. O número de casos confirmados também subiu. Até quarta-feira eram 601 no Paraná. Agora, são 784.

Curitiba continua concentrando a maior parte dos casos no estado. São 21 mortes na capital e na região metropolitana. O boletim mostra que 68% dos casos confirmados estão na região de Curitiba — outras 2.804 pessoas aguardam os resultados dos exames. Por outro lado, 1.403 amostras foram descartadas — entre elas, as de sete pacientes que morreram com sintomas de problemas respiratórios.

Os números continuam subindo rápido porque havia muitos exames represados, esperando análise. Desde que o Laboratório Central do Estado, o Lacen, assumiu os exames, a fila passou a andar mais rápido, aumentando as confirmações.

Com os atuais números, o Paraná responde por 19% das mortes no país. No Brasil, são 158 óbitos causados pela gripe suína, conforme as informações das secretarias estaduais da Saúde. O estado que tem mais mortes é São Paulo, com 69. Em seguida vem o Rio Grande do Sul, com 33. O Paraná aparece em terceiro, à frente do Rio de Janeiro (19).

Enfermeira

A primeira profissional da área da saúde que morreu vítima da gripe suína é uma auxiliar de enfermagem que estava internada em estado grave desde 21 de julho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do setor de moléstias infecciosas do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo. Ela morreu na terça-feira, dia 4, com apenas 10% da capacidade pulmonar. Funcionária do Pronto-Socorro do HC, ela deixa um filho de 6 anos.

Em Porto Alegre, no Rio Gran­de do Sul, foi registrado o primeiro óbito por gripe suína. A vítima é uma mulher de 33 anos, morta no dia 22. A Vigi­lância em Saúde, órgão da secretaria, afirmou que toda a família da vítima foi monitorada.