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O município de Antonina, que foi atingido pelas fortes chuvas que castigaram o Litoral paranaense na primeira quinzena de março, ainda tem rês grandes áreas onde há risco de deslizamentos. Técnicos da Mineropar fazem o monitoramento diário dos terrenos e constataram que há pelo menos sete pontos de risco nos bairros Graciosa, Portinho e Maria Furuncho.

Segundo o diretor-técnico da Mineropar, Rogério da Silva Felipe, as três áreas inspiram mais cuidados porque há muitas pessoas envolvidas. As áreas da Graciosa e Portinho já receberam de volta 160 famílias, depois de uma avaliação detalhada do órgão. Entretanto, ainda há 25 casas nessas localidades que permanecem desocupadas em razão do risco de novos deslizamentos.

A Mineropar ainda faz uma avaliação detalhada dessas áreas e não é possível afirmar se elas serão permanentemente interditadas, mas a recomendação é que as famílias ainda não retornem para suas casas sem a autorização do órgão. Em alguns locais, existe a possibilidade de o solo não poder mais ser usado para ocupação. Segundo Felipe não há um prazo definido para a conclusão do trabalho de avaliação, mas os geólogos pretendem finalizá-lo o mais rápido possível.

Cento e vinte pessoas tiveram de deixar as suas casas na noite de segunda-feira (28) no bairro Caixa d’Água, por causa do risco de novos deslizamentos. Ao todo, 45 pessoas foram abrigadas na Escola Municipal João Paulino – o restante seguiu para a casa de parentes.

Morretes

Enquanto o monitoramento em Antonina ocorre in loco e diariamente, os geólogos vão a Morretes quando são chamados para avaliar os deslizamentos, já que o principal problema na cidade foi causado pelas enchentes. Segundo Felipe, para um trabalho mais detalhado o estado pode vir a contratar mais geólogos para analisar as áreas de risco nos municípios ou em todo o Litoral.

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