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Os bancários de Curitiba se preparam para fazer uma greve geral a partir do dia 1.º de outubro. A categoria realizou nesta quarta-feira uma passeata, que mobilizou cerca de 300 funcionários da rede bancária, e uma assembléia. Por unanimidade, os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste de 4% oferecido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Eles querem um reajuste salarial de 11,77%.

Na reunião, ficou decidida uma data para nova assembléia a ser realizada na terça-feira (27). No dia seguinte (28) acontece uma greve de advertência de 24 horas em toda capital paranaense. Nos encontros, o comando regional de greve, eleito na assembléia desta quarta, começa a definir os rumos do movimento que no dia 1.º de outubro pode deflagrar a greve nacional da categoria.

No encontro do dia 1.º, devem acontecer assembléias em todo o país para unificar as ações dos estados e construir uma proposta unificada de greve. "Precisamos unir a categoria para que nossas reivindicações sejam realmente levadas a sério", disse Marisa Stédile, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

As paralisações de advertência que aconteceram nesta semana não deverão mais acontecer. "Agora estamos rumando para o regime de greve. Confirmado mesmo está a greve de 24 horas do próximo dia 28", disse Marisa.

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