O número de casos confirmados de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso subiu para 745, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (9). O último boletim do ministério, divulgado há uma semana, confirmava 641 casos. Há também 4,2 mil casos suspeitos em investigação.
Os 745 casos confirmados foram registrados em 282 municípios, localizados em 18 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
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O Paraná não confirmou nenhum caso ainda. Desde que a investigação dos casos de microcefalia começou, em outubro do ano passado, o estado apresentou 19 notificações, dessas, 17 foram descartadas e duas permanecem em investigação.
A Região Nordeste do país é a que apresenta maior número de casos confirmados de microcefalia: dos 745 notificados em todo o país, 725 ocorreram em estados nordestinos. O Centro-Oeste tem 10 casos confirmados; no Sudeste, já são seis; no Norte, três e na Região Sul, um no Rio Grande do Sul.
Microcefalia e zika
Dos 745 casos de microcefalia confirmados até o momento, 88 tiveram resultado positivo para o zika. O ministério ressalta, no entanto, que o dado não representa adequadamente a totalidade de casos de microcefalia relacionados ao vírus. “A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia”, diz o boletim.
Mortes por microcefalia
Segundo o boletim do MS, até 5 de março, foram registradas 157 mortes suspeitas de microcefalia ou alterações do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (em casos de abortamento ou natimorto). Desse total, 37 já foram confirmados para microcefalia; em 18 a malformação foi descartada como causa da morte e os outros 102 casos continuam em investigação.
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