O governador Bento Munhoz da Rocha, pelos idos de 1951, para não perder o contato com o homem comum e seus problemas, realizava semanalmente concorrida audiência pública. Alguns pedidos eram atendidos, outros não, mas todos tinham acesso ao governador, que distribuía os casos a seus auxiliares.
Dantas, providencie uma passagem. Coronel Euclides, verifique se temos para isso. Caetano, encaminhe nosso amigo à LBA...
Até que chegou a vez de um rapaz que se mostrava bastante agitado na fila.
Dr. Bento, preciso de sua ajuda. Não consigo fazer minha mulher dormir sem calcinha. O sr. tem que dar um jeito!
E o governador, distraído:
Major Raposo, veja o que pode fazer pelo moço...
Hidalgo e o Amador Aguiar
Quando trabalhavam na Rádio Clube Paranaense, a PRB2, Carneiro Neto e o Capitão Hidalgo foram visitar o Banco Bradesco, então um dos grandes anunciantes daquela rádio.
Foram recebidos pelo Antônio Bornia hoje vice-presidente , velho conhecido de Curitiba, onde foi gerente por alguns anos. Bornia resolveu apresentá-los ao presidente do banco, o famoso Amador Aguiar.
Hidalgo ficou entusiasmado com a grandiosidade de tudo e emocionado ao ser apresentado ao todo-poderoso banqueiro. E exclamou:
Tu tens um negócio que não é mole, hein, Nego?
O carrão do Ives Poneski
Na saída de um jantar, o advogado Ives Poneski entrou no seu reluzente BMW bordô, quando o Nélson Penteado, o Farofa, elogiou a máquina. Ives pediu-lhe que desse a volta e sentasse a seu lado e mostrou o fabuloso painel, maior que o do seu avião. Disse então:
Veja este mostrador de baixo, cheio de janelinhas. É o computador de bordo. Faz um montão de coisas, mas só meu filho sabe. Eu só uso a metade deste carro.
Farofa, ligeiro, perguntou:
Então, o que você faz com ele?
Só vou... e volto!