O juiz Sergio Moro no momento em que entrou no Centro de Convenções da Fiep, na noite de quinta-feira, para dar a palestra de encerramento do 2º Fórum Transparência e Competitividade.| Foto: Gelson Bampi

Entusiasta da manifestação deste domingo, o chef curitibano Beto Madalosso mandou confeccionar milhares de máscaras com o rosto do juiz Sergio Moro para distribuir aos funcionários de seus dois restaurantes Copacabana. “Tive a ideia de fazer as máscaras para ir na passeata. Se antes não tínhamos um personagem para nos representar, hoje temos. É alguém que está vingando os maus tratos que o Brasil recebeu nos últimos anos”, diz ele.

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A equipe do restaurante Forneria Copacabana, liderada por Beto Madalosso, toda de Sergio Moro em apoio à passeata deste domingo.  

Somos todos Sergio Moro 2

Beto levou a ideia de produzir as máscaras a um amigo dono de gráfica, que se animou e imprimiu dez mil “Moros”, bancados por uma vaquinha entre amigos. O chef ficou com a maior parte e distribuiu a amigos, funcionários, parentes e quem mais quisesse. Ele diz ter tido a ideia quando ouviu o juiz dizer em uma entrevista que a Lava Jato só está acontecendo porque ele, Moro, tem o apoio da opinião pública e que se não fosse este apoio não teria como progredir tanto. “Neste sentido, estou atendendo a um pedido dele”, justifica.

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Com Dilma no olho do furacão

O reitor da UFPR, Zaki Akel, que esteve com a presidente Dilma Rousseff ontem, em audiência no Palácio do Planalto, junto com seus colegas de outras universidades, disse à coluna após o encontro que ela estava serena, apesar do forte clima de tensão política. “Acho que ela julgou que estava com uma plateia aliada”, avaliou Akel. Dilma afirmou que o país vive duas crises de igual dimensão – política e econômica – e creditou a primeira ao que chamou de golpismo da oposição. Também defendeu o ex-presidente Lula dizendo que ele está sendo perseguido. A presidente negou ser uma pessoa depressiva e disse que é lutadora. “Sou boa de briga”, teria dito aos reitores. O chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante, também participou da reunião.

Doutor Zezinho

O Padre Zezinho, cantor e compositor de sucesso e um dos sacerdotes mais queridos pela comunidade católica do Brasil, recebe nesta segunda-feira o título de Doutor Honoris Causa da PUCPR em cerimônia aberta ao público. A entrega do título faz parte das comemorações dos 57 anos da universidade. Nomes como Desmond Tutu e Zilda Arns já o receberam. A cerimônia será às 19h30 no TUCA, que já está com a lotação esgotada.