Atrasada há mais de um ano, a obra do novo prédio do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, no Tarumã, deve ser entregue só em 2017. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp-PR) do Paraná. Enquanto isso, os funcionários continuam trabalhando no limite da forma que conseguem no prédio atual, na Avenida Visconde de Guarapuava, no centro da capital.
Em janeiro, a Gazeta do Povo mostrou que as obras, previstas para serem entregues em dezembro de 2014, estavam paralisadas e só seriam retomadas no mês seguinte. A necessidade de intervenções no solo para evitar danos à estrutura do prédio e a crise no caixa do governo do estado atrasaram ainda mais a construção do prédio, que está orçado em R$ 16,7 milhões.
Quando finalizado, o novo prédio, na Rua Paulo Turkiewicz, será três vezes maior que o atual, que tem cerca de 40 anos e sofre com problemas estruturais – além da capital, a unidade atende outros 39 municípios. Por enquanto, o endereço recebeu reparos para garantir melhores condições de trabalho aos funcionários e ao atendimento aos cidadãos.
De acordo com os servidores do IML, as dificuldades são diárias, mas a atual administração evita que faltem instrumentos essenciais para o trabalho, como luvas e produtos específicos. Antes, eram constantes as denúncias sobre a falta de equipamentos e produtos no IML. Além disso, foram contratados profissionais e locados veículos.
Em 2011, uma vistoria feita pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) encontrou corpos empilhados, que provocavam vazamento de chorume. As câmaras frias foram recuperadas e a área de radiologia, revitalizada. O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) também fez um relatório, divulgado em 2012, que expunha a condição precária das unidades do IML no Paraná.
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