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A Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) alertou nesta quarta-feira (10) os estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul sobre a ocorrência, entre quarta e quinta-feira, de chuva forte, ventos e mar agitado, em conseqüência de um ciclone extratropical que está sob o oceano na altura dos estados da região Sul.

De acordo com o alerta, em alto mar, as ondas poderão atingir até cinco metros nas costas paranaense e até sete metros no estado catarinense. O Sistema de Meteorologia do Paraná (Simepar) prevê para esta quinta-feira (11) chuvas moderadas em toda a região litorânea e não descarta a presença do ciclone no litoral do Paraná, mantendo o mar revolto.

MatinhosEm Matinhos, cidade do litoral do Paraná, uma menina de dez anos foi atingida com a queda de telhas da casa onde mora. Ela foi levada ao Hospital de Paranaguá com um corte na cabeça. Segundo informações do hospital, ela não corre risco de morte.

De acordo com o tenente Gilson Mattos, da Defesa Civil do Paraná, a chuva destelhou 34 casas e deixou 32 pessoas desabrigadas. O Corpo de Bombeiros distribuiu lonas para a população e pediu para àqueles que precisarem do material ou necessitar cortes de árvores devem ligar para o número 193.

GuaratubaEm Guaratuba, também na costa paranaense, o maior problema foi de alagamentos nas casas. A chuva dos últimos dois dias foi equivalente ao que normalmente chove em mais da metade do mês de agosto. Santa CatarinaA passagem do ciclone causou destruição e prejuízos no estado catarinense na terça e na quarta-feira. O temporal, com rajada de vento de até 138 quilômetros, deixou 25 bairros de Florianópolis sem energia elétrica, alguns por mais de 24 horas. 17 cidades da costa foram atingidas.

No Aeroporto Hercílio Luz, o vento arrastou um Fokker 100, avião de 44 toneladas, por cinco metros. A estrutura de uma caixa d'água no estacionamento do aeroporto não resistiu e desabou sobre três carros.

Em alto-mar, as ondas alcançaram sete metros. Na costa, chegaram a quatro metros e causaram danos à orla das cidades de Itajaí e Balneário Camboriú. Segundo levantamento parcial da Defesa Civil, que ainda está contabilizando os prejuízos, 25 embarcações atracadas bateram em pedras e sofreram avarias.

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