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Tragédia no Barreirinha

Delegados ouvem envolvidos no acidente nesta quinta

As 12 pessoas intimadas pela Delegacia de Homicídios, sobre o acidente no bairro da Barreirinha, vão prestar depoimento nesta quinta-feira. O delegado Luiz Alberto Cartaxo, que estava acompanhando o caso, entra em férias e será substituto pelo delegado Maurílio Alves.

A Delegacia de Homicídios deve ouvir também o depoimento de Sirley da Cruz Dias, de 18 anos, sobrevivente da tragédia. Nesta quarta pela manhã, Sirley recebeu alta do Hospital Evangélico. Ela sofreu traumas no rosto e contusão no tórax. A paciente chegou a deixar o hospital na tarde de segunda-feira para acompanhar o enterro da filha e do marido, em Almirante Tamandaré, e retornou ao Evangélico em seguida. Outro sobrevivente da tragédia, o adolescente William Marcelo Mendes, 14, que foi atropelado antes do acidente com Sirley e a família, teve alta na terça. Ele sofreu traumatismo craniano, considerado de grau leve segundo os médicos.

Mais depoimentosA Delegacia de Delitos de Trânsito deve tomar nesta quinta o depoimento da cunhada de Claudemir Batista Severino, linchado após provocar a morte das cinco pessoas.

Outros parentes de Severino, um irmão e um cunhado, prestaram depoimento na manhã desta quarta. O delegado Armando Braga disse que os depoimentos serão muito úteis para o processo. "Achei as declarações muito pertinentes. Conseguimos apurar como estavam as condições do caminhão e também como era a rotina do Claudemir", disse. A história contada pelo cunhado do motorista no depoimento, segundo Braga, parece ser a verdadeira. "O cunhado de Claudemir nega que tenha ameaçado atropelar as pessoas. Tentando evitar que depredassem o outro caminhão da família, ele saiu dirigindo pela rua. Quando viu que o cunhado ainda apanhava, resolveu buzinar para tentar dispersar os populares".

O depoimento do irmão de Claudemir revela que o motorista bebia. "O irmão disse que Claudemir mantinha o caminhão sempre em perfeito estado. Em compensação, era distraído e volta-e-meia esquecia uma luz acessa ou um rádio ligado, fazendo com que a bateria arriasse. Por isso sempre tentava fazer o caminhão pegar no tranco e que Claudemir bebia com freqüência", confirmou Braga.

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