No Paraná, assim como em todo o país, municípios com menos de 100 mil habitantes concentram a maioria dos casos de dengue e apresentam os maiores índices de incidência da doença, que faz vítimas em 146 cidades do estado. Conforme o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde, das 23.929 pessoas que adquiriram dengue no estado este ano, 14.181 (60%) vivem em cidades de porte médio e pequeno, que nem sempre têm médicos capacitados e estrutura para combater a doença.
As cidades com menos de 100 mil habitantes com maior número de casos são Umuarama (1.610), Ubiratã (1.413) e Paiçandu (1.061). Entre as cidades maiores, a campeã é Maringá com 5.465 casos, seguida de Foz do Iguaçu, com 3.037 e Londrina, 723. Mas, quando se trata de incidência, Doutor Camargo aparece em primeiro lugar, com 8.071,67 registros a cada 100 mil habitantes, seguido de Ubiratã, com 7.546,08, e São Jorge do Ivaí, 7041,98.
No Paraná, a Sesa reconhece a necessidade de treinar profissionais para aprimorar o atendimento ao paciente com dengue. A coordenadora do Programa de Combate à Dengue da Sesa, Márcia Altenucci, diz que o estado vem investindo na capacitação de médicos e enfermeiros com palestras nas regionais de saúde proferidas por especialistas ligados ao Ministério da Saúde. Um evento já foi realizado em Foz do Iguaçu semana passada e hoje será promovido outro em Londrina. No dia 21, a palestra está agendada para Maringá. Márcia também alega que o tratamento da Sesa dispensado aos municípios do Paraná, independente do porte, é semelhante. Dia 24 será o Dia Nacional de Combate à Dengue, com ações para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti.
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