Um barraco enlameado foi montado nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste sábado (17), em protesto contra o descaso das autoridades com os moradores de favelas atingidos pelas chuvas das últimas semanas. O casebre, que atraiu a atenção de quem aproveitava o sábado de sol, foi feito com escombros recolhidos de oito comunidades do Rio e de Niterói que sofreram desmoronamentos na última enchente, cujo saldo foi de 253 mortos e quase 60 mil desalojados.
Dentro da casa, foram colocados objetos que restaram de casas soterradas entre os dias 5 e 6, como o material escolar de uma criança que morreu na tragédia. Na parede, um relógio quebrado marcava a hora exata em que um barraco desabou.
Moradores dos morros do Bumba, em Niterói, de onde já foram retirados 48 corpos, e de favelas do Rio, foram a Copacabana participar do ato, organizado pelo Movimento Rio de Paz. A intenção é sensibilizar a Prefeitura e o governo do Estado para a prioridade de uma política habitacional nas obras que irão preparar a cidade para os Jogos Olímpicos de 2016.
- Rio tem 20 mil sem aula e 70 mil fora de casa
- Morro do Bumba registra 48 mortes por deslizamento
- Prefeitura de Niterói vai retirar 820 casas de áreas de risco
- Governo federal libera R$ 90 milhões para o Rio de Janeiro
- Reconstrução pode custar até R$ 250 mi
- Custo de recuperação do Rio pode chegar a R$ 200 milhões
- Começa remoção em áreas de risco
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora