A proposta de emenda constitucional do governador Roberto Requião (PMDB) não proíbe o nepotismo cruzado entre poderes. Essa é a primeira conclusão da comissão especial de cinco deputados estaduais criada durante a semana para analisar a proposta do governo que proíbe a contratação de parentes até 2.º grau no serviço público do Paraná.
Em entrevista à Gazeta do Povo deste domingo, o presidente da comissão, Durval Amaral (PFL), diz que o principal argumento do governo usado para derrubar a emenda do deputado Tadeu Veneri (PT) é "um engodo". Amaral, que também é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (PFL), defende que, mesmo assim, não há impedimento legal para votar a proposta.
Questionado pela repórter Kátia Chagas, se a comissão optar pelo arquivamento, ela assumiria o ônus, Amaral afirmou que a preocupação existe. "Não podemos agir na comissão com motivação política. Se o entendimento for pelo arquivamento, a sociedade paranaense já sabe quem são os agentes políticos que defendem a prática e esse ônus não recairá sobre a comissão. A população já está fazendo a leitura de que existem duas correntes no Paraná: uma contra o nepotismo e outra minoritária que defende a contratação de parentes no serviço público",disse.
Fiscalização do Pix pode ser questionada na Justiça; saiba como evitar cobranças
Regulação das redes: quem é o advogado-geral da União que se posicionou contra Mark Zuckerberg
Impactos da posse de Trump nos EUA animam a direita; ouça o podcast
Sidônio toma posse para tentar “salvar” comunicação de Lula
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora