Ele dá boas vindas a quem chega em Curitiba e é a imagem que fica guardada na lembrança de quem vai embora. Como este ipê, da Rodoferroviária, uma beleza rara na cidade. Os da Praça Tiradentes não são mais tão frondosos e o do alto Bacacheri foi cortado. O fotógrafo Antonio Costa, que virou um estudioso da planta, refaz os caminhos da cidade mentalmente atrás de novos espécimes. Enquanto não acha, corre para o pátio da rodoviária a fim de registrar a chegada de mais uma primavera, das temperaturas mais amenas e das calçadas pintadas de amarelo. Por ali, a árvore se intensifica como símbolo desta capital e convida os viajantes a se esticarem sobre seus galhos atrás de um clique inédito.
Publicação deste postal na Gazeta do Povo: 29/3
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Os ipês amarelos, que fazem parte da flora nativa do Paraná, indicam que a primavera está chegando e que as temperaturas, a partir de então, vão subir. Há ainda espécimes rosas, roxos e brancos.
No fim do ano passado, a prefeitura de Curitiba aumentou de 26 para 51 o número de árvores da capital imunes ao corte. Entre elas, mais dois ipês amarelos: da Rodoferroviária e da Avenida Manoel Ribas. Até então, o ipê amarelo da Praça Tiradentes era o único que constava na lista.
Fonte: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais e Prefeitura de Curitiba.
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