Você já abraçou uma araucária e olhou para cima? Se não, repare nesta imagem e respire o ar que vem da mata. A Atlântica, de preferência, que guarda os espécimes deste pinheiro ameaçado de extinção. O que vem de quebra com a foto é um agrado feito por Albari Rosa: a sensação de vertigem, o barulho da floresta, os veios da madeira que convidam ao toque. Mostrar o que você nunca viu ou o que não teve tempo de reparar faz parte da poética provocativa da fotografia.
Publicação deste postal na Gazeta do Povo: 1°/4
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O pinhão nosso de cada inverno depende da ação de uma espécie que tem penas, asas, topete e bico. Por seu hábito de enterrar alguns pinhões colhidos para comer, e, principalmente, por esquecer deles, a gralha-azul colaborou para a proliferação da Araucaria angustifolia, ou, para os íntimos, o pinheiro-do-Paraná.
A poetisa Helena Kolody dedicou alguns versos à árvore: "Não há na minha fronte /Nem veludos quentes de folhas /Nem risos vermelhos de flores / Nem vinhos estoantes de perfumes. /Só há o odor agreste da resina /E o sabor primitivo dos frutos".
Fontes: Prefeitura de Curitiba e Governo do Estado.
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