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Gado morre de fome no Paraná; Polícia Ambiental investiga o caso

Os animais que restaram não podem ser transferidos, pois estão fracos demais | Reprodução/Paraná TV
Os animais que restaram não podem ser transferidos, pois estão fracos demais (Foto: Reprodução/Paraná TV)

A Polícia Ambiental do Paraná está investigando a morte de 76 cabeças de gado encontrados na cidade de Altônia, no Noroeste do estado. Para a polícia, os animais morreram de fome, já que não havia pasto suficiente para todo gado da propriedade – cerca de mil cabeças, de acordo com informações preliminares. Outras centenas de animais foram encontrados em estado de extrema magreza.

A investigação começou após uma denúncia anônima que informou que os animais estavam sendo vítimas de maus-tratos. Ao chegar no local, a polícia encontrou dezenas de animais mortos e outros vários em estado de extrema magreza. Os animais que restaram não podem ser transferidos, pois estão fracos demais.

A investigação também encontrou na propriedade oito valas abertas de forma irregular. Elas se localizam próximas a uma nascente e foram utilizadas para enterrar animais. “O número de animais mortos pode ser ainda maior”, informou o Sargento Fábio de Oliveira, que fez parte da operação.

Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) também estiveram no local para avaliar a situação do gado e do solo, que pode ter sido contaminado pelo enterro inadequado dos animais.

O proprietário da fazenda não foi encontrado no local e funcionários da propriedade não quiseram informar o número do telefone para que ele fosse ouvido pela polícia. De acordo com a Polícia Ambiental, os funcionários disseram que informariam a situação ao proprietário para que ele entrasse em contato com os policiais, o que não aconteceu.

Agora, o Ministério Público deve entrar no caso e intimá-lo a depor. O dono da fazenda poderá responder por maus-tratos aos animais e por danificar área de proteção ambiental.

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