O governo do estado depositou em uma conta judicial, nesta sexta-feira (6), R$ 5,270 milhões. Mas o dinheiro só estará disponível para as empresas do transporte coletiva na próxima segunda-feira (9). O que significa um atraso de um dia útil os salários e vale-alimentação de seis mil trabalhadores do setor.
O dinheiro depositado é uma parte do débito que a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) tem com o sistema de transporte coletivo metropolitano.
Apesar do atraso, o Sindimoc não demonstrou intenção de deflagrar estado de greve. De acordo com o presidente da entidade, Anderson Teixeira, não há motivos para duvidar dos pagamentos, uma vez que o recurso está na conta da Justiça.
Os R$ 5 milhões serão suficientes para pagar os salários e vale-alimentação dos trabalhadores de 12 empresas metropolitanas que operam linhas integradas. O FGTS da categoria, entretanto, não foi depositado. Isso porque faltou R$ 1,14 milhão.
A promessa feita pelo governo nesta quinta-feira (05) era depositar R$ 7 milhões. A quantia, se somada com os recursos da bilhetagem eletrônica metropolitana de janeiro, bloqueados pela Urbs, seria suficiente para quitar os R$ 13 milhões que o Paraná deve. A dívida é referente aos três últimos subsídios de 2014, que são repassados para cobrir o déficit da operação metropolitana.
Dissídio
Na última quinta (5) e nesta sexta-feira foram realizadas as duas primeiras audiências para discutir o dissídio coletivo de cobradores e motoristas no Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-9ª). Como os encontros foram dominados pelo tema "subsídio", não houve discussões sobre o pedido de 12,4% de reajuste nos salários da categoria.
Os sindicatos dos trabalhadores e das empresas voltarão a se encontra no próximo dia 12, no Ministério Público do Trabalho. Mas uma nova audiência no TRT somente ocorrerá no dia 19, ou seja, após o Carnaval.
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