A possibilidade de haver paralisação dos serviços de ônibus em Curitiba e na região metropolitana na próxima sexta-feira (25) não se confirmou. Havia um indicativo de greve aberto pelos funcionários de viações que atendem Araucária e a possibilidade de motoristas e cobradores da capital paralisarem os serviços em adesão do Dia Nacional de Mobilização contra a PEC do teto de gastos. Mas a manifestação não desencadeará paralisação. Confira como ficou cada uma das situações:
Protestos contra a PEC e 13.º
Uma reunião na Força Sindical definiu que haverá assembleias informativas nas entradas dos turnos em todas as empresas da categoria de Curitiba e região metropolitana nesta sexta-feira (25). A ação fará parte dos protestos contra a PEC do Teto de gasto.
A capital também ainda vive um impasse sobre o pagamento da primeira parcela do 13.º salário, prevista para ser depositada no próximo dia 30. O Setransp alega que a prefeitura de Curitiba fez uma projeção equivocada de passageiros para 2017, ocasionando um prejuízo de R$ 30 milhões acumulado até o último mês de setembro. Representante das empresas de ônibus, o sindicato tem ressaltado que esse descompasso pode prejudicar os pagamentos de novembro e dezembro – meses em que a folha de pagamento é mais alta em função do 13.º salário.
O Sindimoc já enviou ofício e realizou reuniões com o sindicato patronal pedindo resposta sobre o impasse. De acordo com a entidade que representa motoristas e cobradores, uma reunião envolvendo todas as partes envolvidas – sindicatos e as empresas públicas que gerem o transporte – poderá ser marcada na Justiça nos próximos dias.
Por enquanto, não há nada formalizado sobre a possibilidade de greve.
Araucária
Em Araucária, o pagamento do adiantamento quinzenal dos 400 funcionários da Viação Tindiquera previsto para todo dia 20 atrasou pelo terceiro mês consecutivo. Em outubro, eles chegaram a paralisar o serviço por quatro dias. Neste mês, eles receberam o recurso na última terça-feira (22) e a greve foi descartada. Essa viação atende o sistema urbano de Araucária, cuja operação vem enfrentando problemas desde que o município decidiu rever a planilha de repassas à empresa operadora.
O problema em Araucária neste mês também acabou atingindo as linhas integradas, operadas pela Viação Araucária Matriz e sob a fiscalização da Comec. Isso ocorreu porque a prefeitura de Araucária atrasou o repasse do seu subsidio para o sistema, que hoje está em R$ 400 mil mensais. Esse valor, diz a prefeitura, foi pago ontem e não há mais débitos. O Setransp confirmou que recebeu valor suficiente para quitar os vales, mas disse que ainda há débitos do município com os operadores.
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