Operação do Gaeco prende ex-delegado-geral da Polícia Civil

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou uma operação nesta terça-feira (10) para prender vários policiais civis e militares que estariam envolvidos com o jogo ilegal no caso que ficou conhecido como "mansão cassino". Entre os presos pelo Gaeco está o ex-delegado-geral da Polícia Civil Marcus Vinicius Michelotto.

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Foi adiado o julgamento do pedido de renovação da licença que permite que Cid Vasques se afaste do Ministério Público do Paraná (MP-PR) para ocupar o cargo de secretário de Segurança no governo do estado. A sessão para discutir o assunto estava marcada para esta terça-feira (10) e foi transferida para o dia 17, quando ocorre a última sessão do ano do Conselho Superior do MP-PR (órgão responsável por julgar o caso).

A suspensão ocorreu no mesmo dia em que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou uma operação contra policiais civis e militares que estariam envolvidos com o jogo ilegal no caso que ficou conhecido como "mansão cassino". Entre os presos na investigação está o ex-delegado-geral da Polícia Civil Marcus Vinicius Michelotto.

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A queda de braço entre Gaeco e o secretário já se desenrola desde setembro, desde que Vasques decidiu propor um sistema de rodízio para substituir, a cada dois anos, todos os 57 policiais cedidos ao grupo do MP. No final de agosto, o Gaeco, braço do MP, pediu que o conselho revogasse a licença que permite ao procurador Cid Vasques ocupar o cargo de secretário de estado.

Desde então, uma guerra de liminares e até reclamações ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi protagonizada por ambas as partes. Primeiro, Vasques impetrou um mandado de segurança para tentar suspender seu julgamento no Conselho Superior do MP. Depois, o então presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Clayton Camargo, concedeu uma liminar, em um domingo (dia 22 de setembro), durante plantão do judiciário, deferindo mais um mandado de segurança impetrado por Vasques.

No episódio mais recente, em 10 de outubro, a Procuradoria-Geral de Justiça do Paraná protocolou uma reclamação no CNJ contra o desembargador Luiz Sérgio Neiva de Lima, por conta do trâmite da ação em que foi deferida uma liminar favorável a Vasques.