Mais dois macacos saguis morreram no Parque do Ingá em Maringá. Eles foram encontrados doentes no sábado (2), e um deles morreu no domingo (3) pela manhã e o outro na tarde de segunda-feira (4). No total, 14 saguis e um macaco-prego já morreram no parque por uma doença ainda desconhecida. No dia 28 de abril, o Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, que está examinando os animais, descartou a possibilidade de febre amarela.
"Eles apresentavam as mesmas características dos outros macaquinhos que morreram. Nós os encontramos apáticos, quase imóveis, o que é estranho, pois os saguis são muito agitados", explica o gerente do Parque do Ingá, Mauro Nani.
Possíveis causas
A Secretaria de Saúde de Maringá recebeu os laudos do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo que descartam definitivamente que as mortes dos macacos do Parque do Ingá tenham sido causadas por febre amarela. Com os resultados iniciais, a investigação da causa das mortes passa a trabalhar com a possibilidade de outras patologias, como hepatite, varicela, arenavírus e raiva.
Os laudos se referem aos sete animais mortos na primeira quinzena de abril. Outros dois exames ainda estão em andamento e sem resultados conclusivos.
Como as mortes ainda não foram esclarecidas, o acesso ao parque pelos visitantes continua proibido. O resultado dos exames deve ser divulgado em breve.
A Secretaria de Saúde esclarece que a pista de caminhada, a Academia da Terceira Idade e os equipamentos de ginástica em volta do Parque do Ingá estão liberados para uso da comunidade.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião