Aumento de vereadores pode elevar gastos da câmara

O possível aumento no número de vereadores de Maringá pode elevar em até 40% os custos do legislativo municipal com salários de parlamentares e assessores. É o que indica levantamento preliminar feito pela presidência da Câmara.

Atualmente, com 15 vereadores, são gastos cerca de R$ 4,2 milhões por ano. Se o projeto que aumenta o número de cadeiras de 15 para 21 for aprovado, os gastos com os parlamentares subiriam para cerca de R$ 6 milhões anualmente.

O aumento nos gastos ainda ficaria dentro do atual orçamento do legislativo, que é de R$ 13,4 milhões. No entanto, o valor economizado durante o ano acabaria sendo bem menor.

Leia a matéria completa

CARREGANDO :)

Foi marcada para próxima terça-feira (13) a votação do projeto que amplia o número de vereadores em Maringá. A confirmação foi dada pelo presidente do legislativo, Mário Hossokawa (PMDB). A proposta apresentada pelo vereador John Alves (PMDB) defende a inclusão de mais seis parlamentares, aumentando para 21 o número de cadeiras a partir da próxima eleição.

Publicidade

"Meu projeto não foi [feito] com a intenção de aumentar, mas com a intenção de recompor o número de cadeiras, que por mais de cinco décadas foi de 21 cadeiras", justificou Alves, em entrevista para a RPC TV Maringá. Além de Alves, outros oito vereadores assinaram o projeto, sendo que cinco rubricas era o exigido para que o projeto fosse protocolado.

Se manifestaram favoráveis a discussão da proposta: Aparecido Regini "Zebrão" (PP), Dr. Sabóia (PMN), Luiz do Postinho (PRP), Manoel Sobrinho (PCdoB), Mário Verri (PT), Marly Martin (DEM), e Paulo Soni (PSB) e Wellington Andrade (PRP).

No entanto, Sabóia declarou que apesar de ter assinado o projeto, é favorável a manutenção dos atuais 15 parlamentares."Assinei apenas para que o projeto tramitasse, não que eu fosse favorável". Para que o projeto seja aprovado é necessário pelo menos dez votos.

Entre os que não assinaram o projeto estão Mário Hossokawa (PMDB), Belino Bravin (PP), Flávio Vicente (PSDB), Heine Macieira (PP), Humberto Henrique (PT) e Márcia Socreppa (PSDB).

Emendas pedem 23 e 9 vereadores

Publicidade

Além do projeto de lei, os vereadores devem discutir duas emendas propostas esta semana. Uma delas, de autoria de Manoel Sobrinho, pretende aumentar o número de vereadores para 23, que é o limite máximo permitido por lei para a Câmara de Maringá. "A democracia é fortalecida e a sociedade fica mais bem representada", justificou.

Outra emenda foi proposta por Marly Martin, como forma de protesto diante da pressão popular para manter o número de parlamentares. Favorável ao aumento de 21 vereadores, Martin apresentou emenda para reduzir o numero de cadeiras para nove, além de estabelecer o salário mínimo aos vereadores.

"Quinze vereadores como se pretende é para cidades com 50 a 80 mil habitantes. Então, já que não se que cumprir a constituição federal , pode ser nove [vereadores], que é pra cidades de até 15 mil habitantes ", afirmou.