Depois que o Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná negou aos 46 condôminos a reintegração de posse da Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz, mais conhecida como Rodoviária Velha, o grupo aposta na reconstrução da parte já demolida ou na revisão da indenização ajuizada pela Prefeitura de Maringá.
O pedido de reintegração foi feito pelos condôminos em 2007, a fim de reformar o prédio, interditado pouco antes pela Prefeitura, que alegava risco à segurança das pessoas. Contudo, como a decisão judicial chegou depois que um terço do prédio tinha sido demolido, o advogado dos condôminos afirmou que o grupo não está preocupado com o resultado, porque não faz mais sentido reformar o que foi destruído. O grupo não recorreu da decisão.
No entanto, o grupo está atento à outra ação que corre na Justiça, protocolada pela Prefeitura em novembro do ano passado, quanto à desapropriação da rodoviária. Enquanto a Justiça não chegar a uma conclusão, a administração municipal não poderá continuar demolindo a construção.
A demolição começou em maio deste ano, depois de o juiz da 4ª Vara Cível de Maringá, Alberto Marques dos Santos, conceder a posse provisória do prédio para a Prefeitura. Contudo, os condôminos entraram com recurso e conseguiram interromper dos trabalhos.
A Gazeta Maringá entrou em contato com o procurador jurídico da Prefeitura, Juiz Carlos Manzato. No entanto, ele não pôde atender, pois estava em uma reunião.
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