| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Tira-dúvidas

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O Tamiflu também pode ser encontrado à venda na internet. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) localizou sites e diferentes usuários de páginas de relacionamento ofertando o medicamento. A afirmação é do responsável pela assessoria de segurança institucional da Anvisa, Adílson Batista Bezerra, que aponta risco de que esses medicamentos sejam falsos, contrabandeados ou desviados de unidades públicas. "É um risco grave adquirir este tipo de produto, porque não se sabe a origem", disse. A Anvisa está investigando as vendas ilegais da droga.

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Sites brasileiros anunciam uma caixa com dez comprimidos do Tamiflu de R$ 159,22 a R$ 166,56. A reportagem entrou em contato com dois sites, mas foi informada que o medicamento está esgotado. O motivo é que o Ministério da Saúde está centralizando a medicação, nem as farmácias estão mais vendendo. Antes da medida, a droga era comercializada normalmente nos sites. O preço pedido era se­­me­­lhante ao cobrado pelas farmácias: cerca de R$ 150.

A maioria dos sites que oferecem o medicamento é de outros países. Uma caixa com dez cápsulas fica por 125 a 167 euros (R$ 331 a R$ 442) nos sites internacionais – alguns deles prometendo entrega para o Brasil. Um dos sites de Portugal chega a anunciar que fornece consulta e receita médica, já incluídos no preço. O site diz também que o paciente pode tomar o Tamiflu com álcool.

No Reino Unido, o Tamiflu é o medicamento que mais aparece nas mensagens eletrônicas não solicitadas enviadas em massa (spams), ultrapassando o Viagra, segundo o diretor da Sociedade Farmacêutica Real do Reino Unido, David Pruce. Ele disse, em entrevista à rede de tevê CNN, ter quase certeza que as pessoas que vendiam o Viagra passaram a comercializar o Tamiflu.

Acesso

O governo federal está facilitando o acesso da população ao Ta­­miflu. A recomendação aos estados é que ampliem os postos de distribuição do remédio. Em vez de o antiviral ficar restrito a hospitais de referência, ele poderá ser obtido também na rede ambulatorial, em unidades básicas ou até em centros ligados ao Programa de Saúde da Família. A indicação do uso do medicamento, porém, não será ampliada.

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Cada estado deverá definir a melhor forma de distribuição. No Paraná, a distribuição do medicamento, por enquanto, irá ficar igual. A Secretaria de Estado da Saúde recebe os lotes, que ficam armazenados em locais estratégicos e pontos descentralizados. Quando solicitados, são encaminhados aos pacientes em estado grave ou situação de risco.

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Serviço

Denúncias de venda ilegal de medicamento podem ser feitas pelo 0800-611997 ou pelo e-mail ouvidoria@anvisa.gov.br.