As recomendações que a sociedade civil apresentar durante a Rio+20 não serão acolhidas no documento final da conferência. "A ideia não é influenciar o documento, mas alimentar o debate do pós-Rio+20", disse na quinta-feira o negociador-chefe da delegação brasileira para a Rio+20, embaixador André Corrêa do Lago.
O documento final da conferência passará por uma nova rodada de negociações a partir da próxima semana e está longe de um formato final. Na quinta, o Itamaraty confirmou a participação do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, na Rio+20.
Lago defendeu a participação da sociedade civil, de empresários, acadêmicos e ONGs nos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, mesas de debates com especialistas abertas ao público. O evento ocorrerá de 16 a 19 de junho, entre as reuniões preliminares dos negociadores e a reunião final dos chefes de Estado da Rio+20, no Riocentro.
Os painéis abordarão dez temas, como combate à pobreza, cidades sustentáveis e oceanos. ONGs ameaçam boicotar a iniciativa. "Adoraríamos que todos participassem, mas há várias outras maneiras de a sociedade civil estar presente, e isso é legítimo" reagiu o embaixador, que estimulou a participação da população desde já por meio da plataforma digital na internet, onde as sugestões para os Diálogos serão moderadas por universidades de vários países. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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