Foz do Iguaçu - Sandro (nome fictício) tem 14 anos. Há um mês ele faz tratamento em uma comunidade terapêutica de Foz onde são atendidos adultos. Por falta de local especializado, ele e outro menino, de 14 anos, passam os dias com homens mais velhos que já tiveram problemas parecidos.
No dia a dia, Sandro brinca, pesca, tem minicursos e lê a Bíblia. Também recebe atendimento de psicólogo e assistente social. Em Foz, por enquanto, é o que se pode fazer para o menino conseguir mudar de vida e esquecer as marcas precoces deixadas pela droga. "Aqui é melhor que a rua", diz. "Depois que sair, pretendo voltar para casa e aos estudos."