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O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta quarta-feira (13) que o desmatamento da Amazônia durante o mês de julho sofreu uma redução "muito significativa". No entanto, o ministro não quis antecipar os números, que serão divulgados na próxima semana pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). "Eu credito isso não só ao aumento da fiscalização, mas ao trabalho que temos feito com as cadeias produtivas da madeira, do minério, da soja. Isso é mais eficiente do que simplesmente a fiscalização", disse.

Empresas paulistas assinaram nesta quarta-feira um acordo com o Ministério do Meio Ambiente se comprometendo a só comprar madeira nativa de origem legal e extraída de áreas de manejo florestal. O compromisso, assumido pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, tem o objetivo de combater o desmatamento na região amazônica por meio do incentivo ao consumo de madeira de boa procedência."Conscientização sobre a questão ambiental o Brasil já tem. Estamos entrando agora na fase da execução", afirmou Skaf.

O pacto firmado com a Fiesp faz parte de uma estratégia que o Ministério do Meio Ambiente vem adotando junto a cadeias produtivas para minimizar o desmatamento. Já foram assinados acordos com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), entidade que representa os exportadores de óleos vegetais, que se comprometeram a não comprar soja de áreas de desmatamento da Amazônia.

O segundo acordo, de acordo com o ministro, foi feito com a mineradora Vale. A companhia se comprometeu a não fornecer minério de ferro para carvoarias e produtores de ferro-gusa que desmatam para produzir carvão com madeira nativa. Foram assinados protocolos também com os exportadores de madeira do Pará e com os bancos públicos, que se comprometeram a não conceder crédito a empresas que desmatam.

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