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Drogas

Ministério lança grupo de trabalho para combater o crack

O Ministério da Justiça anunciou nesta sexta-feira (22) novas medidas de combate ao tráfico do crack. A Secretaria Nacional de Segurança Pública viabilizou a criação de um grupo de trabalho composto pelos departamentos de narcóticos de 11 estados, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e a própria secretaria. O objetivo é a troca de informações e de tecnologia entre as delegacias especializadas em narcotráfico.

"Precisamos ser inteligentes. O tráfico não é localizado, não respeita fronteiras. O combate tem de ser o mesmo no país, e a comunicação entre esses entes tem de ser constante", afirmou o secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri.

A previsão é que as unidades de repressão a entorpecentes dos 11 estados recebam R$ 500 mil ainda este ano para a compra de novos equipamentos, principalmente de comunicação e de informática, que ajudarão no combate ao tráfico de crack e outras drogas.

Para receber os recursos, cada estado deve apresentar um projeto de compra de equipamentos. Os projetos do Rio Grande Sul, Paraná e Pernambuco já foram aprovados. Minas Gerais, Acre, Rio de Janeiro, Pará, Bahia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso terão seus projetos analisados ainda este ano. O secretário afirma que até o final de 2011 todos os estados do país devem estar integrados por meio do grupo de trabalho.

Além da ajuda financeira, o Ministério da Justiça pretende estimular a capacitação de policiais civis para atuarem em ações de combate às drogas. Questionados sobre recursos para o aumento do contingente de policiais civis, o secretário explicou que a contratação de novos policiais é de responsabilidade de cada estado.

"O crack é uma droga devastadora. É um tema central de atenção e de preocupação da sociedade. O crack é uma droga criminógena, pois gera crime e destruição social", afirmou Balestreri. "O Brasil tem tecnologia de combate a drogas tradicionais. [...] O crack é uma droga totalmente nova e inclusive nova do ponto de vista repressivo", completou.

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