Interatividade
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Primeiro dia
Moares Moreira e Martinho da Vila fecharam o sábado de shows da Corrente
O sábado da Corrente Cultural teve os shows de Moraes Moreira e Martinho da Vila como ponto alto. No Palco Riachuelo, montado em frente à Praça Generoso Marques, Moraes Moreira colocou o público para dançar. Ex-Novos Baianos, ele fez bom uso do legado tocando para um dos maiores públicos da Corrente Cultural no sábado. Formada predominantemente por jovens, a plateia acompanhou o cantor em todas as canções.
O show percorreu na íntegra o álbum Acabou Chorare disco ícone dos Novos Baianos lançado em 1972 e uma das obras mais cultuadas e consagradas da música brasileira.
O sambista Martinho da Vila encerrou a noite de sábado da Corrente. O músico subiu ao Palco Conexões, na Boca Maldita, pontualmente às 21h30. Abrindo o show com Quem é do Mar, ele fez a apresentação começar lenta para terminar em uma grande festa com três de seus filhos, também cantores, no palco.
Durante o dia, os shows também animaram os curitibanos. Wanderléa, Guilherme Arantes e a curitibana Karol Conka iniciaram as atividades de sábado. Em clima de diva, a paraense Gaby Amarantos também se apresentou no sábado, seu primeiro Show no Sul do país.
Da Redação
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O domingo de sol e céu azul foi o convite para que milhares de curitibanos tomassem as ruas do centro da cidade no último dia da Corrente Cultural 2013. Segundo estimativas da Fundação Cultural de Curitiba, cerca de 300 mil pessoas acompanharam durante a semana toda do dia 3 até ontem a maratona de eventos da Corrente Cultural. Durante o fim de semana, o público foi de 280 mil pessoas. Apesar da multidão que tomou conta da região central, nenhuma ocorrência foi noticiada pela Polícia Militar e Guarda Municipal.
Ontem, a programação começou com uma homenagem ao músico paranaense Waltel Branco feita pela Orquestra À Base de Sopro (OABS), da Fundação Cultural de Curitiba. Os músicos também homenagearam Vinícius de Moraes, em uma apresentação ao lado do cantor, compositor e ator curitibano Alexandre Nero.
Por volta das 13h, o show do rapper Criolo lotou a Boca Maldita. Depois de uma espécie de saudação de respeito ao palco, ele emendou Duas de Cinco, cantada em coro pela multidão.Na sequência, Sucrilhos deu continuidade à festa, embalada pela galera que agita as mãos para cima no ritmo do rap.
Um pouco mais tarde, o grupo Blitz, liderado pelo cantor Evandro Mesquita, colocou todo mundo para dançar em frente ao Paço Municipal. "Só ele não dançou", disse o cantor, apontando para a estátua do ex-senador Generoso Marques, em meio a multidão agitada, na praça que leva o mesmo nome.
Encerramento
O último grande show da Corrente Cultural foi o do cantor Lenine, que reuniu centenas de pessoas na Praça Carlos Gomes no início da noite. Misturando o clima intimista de seu premiado espetáculo Chão com um apanhado de suas canções compostas em seus trinta anos de carreira, o cantor animou o público, que aguardou por cerca de uma hora pelo início da apresentação. O show começou com atraso devido a problemas técnicos e ajustes no palco.
O começo do espetáculo foi dedicado ao disco mais recente do cantor. O repertório cheio de experimentações requer aparelhagem robusta, sistema quadrifônico de som, programações e efeitos sonoros e de luzes para ser transposto para o palco. Na segunda metade da apresentação, Lenine empolgou o público que cantou junto com ele alguns dos maiores sucessos de seus 30 anos de carreira como Hoje Eu Quero Sair Só.
Colaboraram: Thais Carvalho, Rafael Costa, Liana Suss, Ana Simas e Luciana Horcel
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