Desastre ganha destaque na imprensa mundial
Agências internacionais e jornais de todo o mundo noticiaram com destaque o acidente com o avião da TAM.
No Afonso Pena, muitas filas e time inteiro esperando
Atrasos de até três horas, grandes filas nos guichês e quase nenhuma informação na Infraero, no posto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e junto às próprias companhias.
Gustavo Hoffe, gestor de negócios de 29 anos, chegou às 16h26 de ontem no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Ele e a colega de trabalho Juliana Andraschko, de 36 anos, queriam chegar cedo a São Paulo e tentaram trocar a passagem do vôo JJ 3060 pelo JJ 3054. Ambos os vôos tinham o mesmo destino: o Aeroporto de Congonhas, na capital paulista. "Eu sempre faço isso. Se tem vaga no vôo anterior, embarco. Dessa vez chegamos a entrar no guichê da TAM. Na fila nos falaram que estava lotado", explica Gustavo, que mora e trabalha em Santa Cruz do Sul, na Região Central do Rio Grande do Sul, e viaja regularmente para São Paulo. "Acabamos voando no 3060 mesmo e o piloto nos informou que houve uma derrapagem em Congonhas e, que, por esse motivo, iríamos ficar em Curitiba." O 3054, que sofreu o acidente, levantou vôo por volta de 17h16. O JJ 3060, em que Gustavo embarcou, saiu do Salgado Filho cerca de meia hora depois.
Já no Afonso Pena, assim que ligou o celular, Gustavo recebeu o telefonema de uma amiga. "Ela disse que era ótimo ouvir a minha voz", conta. Na saída do aeroporto, enquanto esperava a colega de trabalho, que havia saído para pegar as bagagens e tentar obter informações na TAM, Gustavo fumava um cigarro. Mãos trêmulas, repetia a frase: "Tentei entrar no vôo e ele estava lotado. Nasci de novo."
Também viajando no vôo JJ 3060, a farmacêutica Ana Paula Costa Souza foi outra que só percebeu a gravidade do acidente em Congonhas quando ligou o celular no Afonso Pena. "No trajeto, fomos informados que tinha ocorrido uma derrapagem. Só isso. Ao chegar aqui, meu celular começou a tocar e dar sinais de mensagem. Amigos e familiares, que estavam vendo tudo pela televisão, queriam saber como eu estava. Atendi várias ligações desde então", diz Ana Paula, que precisa viajar freqüentemente a trabalho, e não esconde o medo com a crise aérea brasileira desde a queda do Boeing 1970 da Gol, em setembro do ano passado. "Alguma coisa está errada. Os vôos sempre atrasam e temos o segundo acidente grave em pouco tempo", queixa-se.
Após cerca de duas horas de desencontros e filas no guichê da TAM, os passageiros do 3060 conseguiram remarcar suas passagens. De acordo com a Infraero, após o acidente pelo menos 31 aviões que deveriam pousar em Congonhas foram deslocados para outros aeroportos como Viracopos, em Campinas, e Cumbica, na Grande São Paulo. Dos aviões que saíram de Curitiba, pelo menos seis rumaram para outras cidades por não poderem pousar em São Paulo. Houve atrasos de até três horas.
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