O projeto que autoriza a prefeitura de Curitiba a requerer R$ 700 milhões de empréstimo ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para construção do metrô na capital, foi aprovado nesta terça-feira (26) na Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização da Câmara Municipal de Curitiba. O dinheiro é destinado às obras da primeira fase do projeto, cujo custo é estimado em R$ 4,6 bilhões.

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O projeto segue para a Comissão de Urbanismo e Obras Públicas, e deve tramitar em regime de urgência. De lá, será encaminhado para o plenário, para aprovação em primeiro e segundo turno.

Com o empréstimo, a prefeitura pretende garantir o seu montante no investimento inicial da obra. O governo estadual vai entrar com R$ 700 milhões e R$ 1,8 bilhão virá do governo federal. A iniciativa privada irá arcar com os R$ 1,4 bilhão restantes.

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A primeira linha do metrô curitibano está prevista para contar com 15 estações distribuídas ao longo de 17,6 km, ligando o CIC-Sul ao Terminal do Cabral. O trecho deve entrar em operação em 2019.

Licitação

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) suspendeu a licitação do metrô de Curitiba na última sexta-feira (22). A decisão do conselheiro Ivan Bonilha foi publicada três dias antes da data marcada pela prefeitura para abertura dos envelopes com as garantias de propostas das empresas interessadas no projeto.

O argumento é evitar que um edital viciado possa danar os cofres públicos. O secretário municipal do Planejamento, Fábio Scatolin, declarou estar em contato com o TCE-PR para resolver a situação e assinar o contrato em até 40 dias, mas reconhece um possível aumento nos custos e no prazo inicial previsto.

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