Pelo menos três escolas estaduais, das 163 que existem em Curitiba, estão funcionando. O levantamento foi feito pela Gazeta do Povo entre quinta-feira (28) e sexta-feira (29) por telefone. Nenhuma das três escolas que estão abertas e com quem a equipe teve contado está funcionando integralmente.
Errata
A versão inicial desta matéria informava que o Colégio Luiz Carlos de Paula e Souza, no Umbará, estaria funcionando. E que tratava-se de uma escola especial. No entanto, houve um erro e o estabelecimento foi confundido com a Escola Estadual de Educação Especial Lucy Requião Mello e Silva, em Santa Felicidade. O equívoco foi corrigido nesta segunda-feira (1º), às 11 horas.
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A equipe ligou para 114 escolas estaduais de Curitiba. Em 25 estabelecimentos, as chamadas não foram atendidas. Nos 89 em que houve resposta, 22 alegaram estarem abertos, mas sem qualquer atividade. Nos outros 67, a informação foi que estavam fechados ou não autorizadas pela administração escolar a passar detalhes.
Entre as escolas em funcionamento na capital localizadas pela reportagem, está a Escola Estadual de Educação Especial Lucy Requião Mello e Silva, em Santa Felicidade. O local não repassou dados sobre quantos profissionais estão trabalhando. Na Escola Estadual Guilherme Pereira Neto, no Campo de Santana, também havia aulas, com um total de 78% dos professores em atividade. Completa a lista das escolas com professores nas salas de aula o Centro de Educação Básica para Jovens e Adultos (Ceebja) Lais Miqueloto, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Nessa havia apenas dois professores trabalhando, de um total de 50.
Com a greve ainda em andamento na maior parte das escolas, nesta sexta-feira (29) o governo do estado solicitou mais uma vez o retorno dos professores às salas de aula. Em nota, a secretária de educação, Ana Seres, diz que os pais devem entrar em contato com as escolas para verificar o funcionamento. “Temos casos de escolas abertas, mas que não funcionam totalmente porque os alunos não vão. Há um número considerável de escolas em condições de receber os estudantes, com professores e funcionários da Educação”, disse a secretária em nota. O documento não detalha quantas escolas estão em condições de receber os alunos.
Em uma reunião na Secretaria de Educação do Paraná (Seed) mais uma vez o estado disse que vai descontar os salários dos professores em greve. A pasta diz que “diversos processos administrativos já foram abertos em caso de insubordinação grave.” Além disso, na reunião foi estabelecido que a secretária vai “continuar aceitando os comunicados dos diretores que colocaram seus cargos à disposição”. Não houve detalhamento por parte da pasta de quantos processos administrativos estão abertos e de quantos diretores já colocaram seus cargos à disposição. Até o momento, conforme a pasta, 200 pessoas ficaram sem salário.
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