Equipes da Polícia Federal (PF) de Londrina cumprem, desde as 9h desta quarta-feira, 22 mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça Eleitoral da cidade, em empresas que teriam vendido ou prestado serviços ao Partido dos Trabalhadores (PT). Os nomes e endereços das empresas foram fornecidos pela ex-assessora financeira do PT, Soraya Garcia, que fez denúncias de um suposto esquema de "caixa dois" na campanha de reeleição do atual prefeito Nedson Micheleti.

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A polícia está atrás de documentos, como notas fiscais, contratos e recibos, que comprovem se as denúncias feitas por Soraya são verdadeiras. A ex-assessora está na sede da PF de Londrina fazendo o reconhecimento do material apreendido pela manhã, além dos que devem chegar durante todo o dia. Segundo informações do ParanáTV, ainda não foram cumpridos todos os mandados. Agora à tarde, a polícia vai a outras cidades da região de Londrina.

Uma das empresas vistoriadas foi uma produtora da vídeo. O PT teria gasto R$ 1 milhão em programas de televisão para a campanha de reeleição de Micheleti. Porém, segundo Soraya, apenas R$ 300 mil entraram na prestação de contas.

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Inquérito

Os advogados do PT pediram a suspensão do inquérito aberto em Londrina. Eles querem que o caso seja analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e não mais pela Justiça Eleitoral do município. O motivo alegado é o fato de o nome do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, estar envolvido no caso. Pelo cargo que ocupa, Bernardo tem o direito de ser processado apenas na capital federal.

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