Durante o primeiro depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do grampo, na Assembléia Legislativa, o coordenador da Promotoria de Investigação Criminal (PIC), Paulo Kessler, garantiu que a apuração feita pelo órgão aponta quem é o cliente do policial civil Délcio Rasera, preso desde setembro por realização de escutas telefônicas ilegais. "Temos indícios. E um indício é um princípio de prova", afirmou.

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O procurador Dartagnan Cadilhe Abilhôa, também convocado para falar na Assembléia Legislativa, não compareceu. Dartagnan não justificou o motivo da sua ausência. De acordo com o Ministério Público, ele está de licença-prêmio até o fim do ano.

Nesta terça-feira não haverá nenhuma atividade na CPI do grampo. Na quarta-feira, às 17 horas, haverá novamente a convocação de Dartagnan para prestar depoimento.

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Também está marcada para segunda-feira (11) a convocação do policial Délcio Rasera para prestar depoimento. Durante o primeiro depoimento, feito por Kessler, a única declaração relevante sobre o caso, que está sendo julgado no Fórum de Campo Largo, foi que ele sabe quem seria "patrão" de Rasera.

Kessler negou-se a responder as demais perguntas objetivas sobre o investigador, alegando que o caso corre sob segredo de Justiça. Ele também afirmou que a PIC não foi responsável por vazar CDs com escutas ilegais para a imprensa, durante a campanha eleitoral deste ano.

Outro assunto tratado durante o depoimento foi o "Caso Mexicano", que envolve o policial civil Ricardo Abilhôa, filho do procurador Dartagnan Abilhôa, que também é ex-coordenador da PIC.

Kessler disse só saber das informações pela imprensa e classificou o tema como "campanha de bastidor", na qual estaria se tentando atingir a credibilidade da promotoria. Segundo investigação da Polícia Federal, Ricardo teria participado de um esquema milionário de extorsão do traficante mexicano Lucio Rueda-Bustos, preso no dia 20 de julho deste ano em São Paulo.

Continuação

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Nesta quarta-feira (6), às 17hs, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, a CPI irá ouvir o ex-coordenador da PIC (Promotoria de Investigação Criminal) Dr.Dartagnan Cadilhe Abilhoa, que está sendo convocado pela segunda vez, Dartagnan não compareceu alegando licença-prêmio.

Na segunda-feira (11) vai depor o ex-policial Décio Rasera.

Na primeira sessão, estavam presentes apenas quatro mebros da CPI, o presidente Antonio Anibelli, o relator Jocelito Canto, Duílio Genari e Natálio Stika.

A Comissão vai pedir a substituição dos membros faltosos: deputados Plauto Miró, Miltinho Puppio e Luiz Carlos Martins, para que possa dar continuidade à investigação.

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