Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) realizam perícia nesta manhã na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, local de um crime bárbaro na quinta-feira. O ex-aluno da instituição Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou no colégio e, em cerca de 15 minutos, atirou mais de cem vezes. Doze pessoas morreram: dez meninas e dois meninos. O atirador se matou.
Os peritos estiveram na tarde de quinta na residência do ex-aluno para colher provas. O atirador deixou uma carta que é analisada pela Polícia Civil. Ele morava numa casa de alvenaria, em Sepetiba. O imóvel está em más condições de conservação - possui vidraças quebradas e pichações na fachada.
O crime ocorreu por volta das 8 horas. O atirador entrou numa sala de aula, anunciou que faria "uma palestra" e abriu fogo. Agentes do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) do Rio, que faziam uma fiscalização em uma rua próxima a da escola, foram avisados por uma das crianças baleadas que havia um atirador dentro da escola. Em seguida, policiais militares do Batalhão de Polícia Trânsito Rodoviário e Urbano (BPRV), que acompanhavam a ação do Detro, foram até o local. Atingido na perna por um policial, o atirador se suicidou.
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