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Investigação

Polícia trabalha com hipótese de vingança no caso de jovem encontrada morta em matagal

Um laudo pericial pode ajudar a Polícia Civil a descobrir o autor do assassinato da menina Júlia Souza da Silva, de 12 anos, morta há dois meses com várias facadas em um matagal próximo ao Zoológico de Curitiba, no bairro Alto Boqueirão.

De acordo com o delegado Fábio Amaro, que investiga o caso, a motivação do crime pode ter sido vingança. "É um inquérito de 300 páginas, já ouvimos 30 pessoas. A polícia trabalha com uma hipótese de vingança", afirmou.

Segundo o delegado, a adolescente não foi até o local do crime contra a sua vontade. Ela teria ido acompanhada de uma ou mais pessoas que seriam próximas da vítima. O delegado afirma que um laudo pericial relativo à coleta de material genético embaixo da unha de Júlia pode ajudar a polícia a chegar a uma conclusão sobre o caso. "Nessa discussão com certeza houve briga", afirmou Amaro, que suspeita que a garota tenha entrado em luta corporal contra o assassino.

Não há prazo para a conclusão do inquérito sobre a morte da adolescente. "As investigações estão bem encaminhadas", afirmou o delegado. "Há uma equipe cuidando só disso", concluiu.

Entenda o caso

Júlia Souza da Silva foi encontrada morta no dia 14 de agosto, próximo ao Zoológico de Curitiba, no Alto Boqueirão. Ela tinha pelo menos 12 perfurações causadas por faca no abdome. O corpo da adolescente estava no terreno próximo ao zoológico um dia depois do desaparecimento da menina. Além das perfurações no abdome, a garota também tinha traços de ferimentos nos braços.

A jovem foi vista pela última vez por uma vizinha no bairro Ganchinho, em Curitiba, onde morava com a família. Ela estava com o uniforme da escola no início da tarde do dia 13, perto de casa. O corpo foi localizado a três quilômetros de distância da casa em que morava.

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