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O Pronto-Socorro (PS) do Hospital Evangélico de Curitiba vai retomar suas atividades a partir das 18 horas desta quinta-feira (27). A decisão foi anunciada depois de uma reunião entre os diretores da entidade e representantes da Secretaria Municipal de Saúde. Desde terça-feira (25), o hospital havia suspendido o atendimento de novos pacientes da emergência por falta de suprimentos básicos.

Via assessoria de imprensa, a instituição afirma que conseguiu sanar o problema financeiro interno que impedia o hospital de funcionar. A prefeitura informa que nenhum repasse emergencial foi feito por parte do município. Os pacientes que perderam atendimento marcado em qualquer um dos três dias da paralisação terão que reagendar a consulta a partir desta sexta-feira (28).

De acordo com a secretaria, enquanto persistir a paralisação dos atendimentos e internamentos do hospital, a prefeitura vai reforçar as equipes médicas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) das regionais do Campo Comprido e da Matriz, locais que mais estão sofrendo com o impacto do fechamento provisório do Evangélico. Nesta quinta, o movimento nas UPAs caiu e o tempo médio de espera está em três horas.

Para evitar a sobrecarga de trabalho, os demais hospitais da capital que atendem traumas receberam solicitações da secretaria para reagendar os procedimentos eletivos, a fim de priorizar o atendimento dos casos de urgência.

Ultimato de 24 horas

A reabertura foi anunciada depois que membros da prefeitura estiveram no hospital na quarta-feira (26) e deram um ultimato de 24 horas para que a direção do Evangélico apresentasse um plano de ação para resolver os problemas de falta de suprimentos. Caso a entidade não enviasse um plano para normalizar a situação, o hospital correria o risco de ser penalizado com a redução dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), já que não estava sendo cumprido os compromissos assumidos.

O hospital recebe dois tipos de verba do poder público que podem ser interrompidos: repasse por produtividade - atendimento aos pacientes - e incentivos do SUS por ser um hospital de "porta aberta", ou seja, por ter um pronto-socorro que, teoricamente, deveria receber quaisquer pacientes que buscassem atendimento direto com médicos do local.

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