HC diz que vai "marcar" grevistas para futuras investigações
Com a volta da paralisação dos servidores do Hospital de Clínicas (HC) prometida para esta sexta-feira (9), a direção da instituição de saúde e a reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) confirmaram que não irão descontar os dias parados da folha de pagamento dos grevistas. Mas, por outro lado, ressaltaram que irão levar em conta a determinação da Justiça que pede a implantação de uma sindicância para identificar os funcionários parados. Leia matéria completa.
Duas semanas após a retomada dos trabalhos no Hospital de Clínicas (HC) Curitiba, os servidores ligados ao Sinditest-PR (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba) retomaram a paralisação na instituição a partir das 13 horas desta sexta-feira (9). A greve havia sido suspensa após a Justiça declarar a ilegalidade do movimento, no mês passado.
Segundo a entidade, dos 1,9 mil servidores vinculados ao sindicato, 30% deles devem permanecer em seus postos de trabalho nos dias de paralisação para garantir o atendimento mínimo à população, como manda a lei. O restante vai aderir ao movimento.
O sindicato informou ainda que, entre os servidores ligados à entidade e que devem cruzar os braços nesta sexta, estão enfermeiros, técnicos de enfermagem e funcionários de setores administrativos. Médicos não interrompem os serviços porque estão vinculados a outro enquadramento sindical.
A assessoria de comunicação social do HC disse que não há como prever quais os possíveis impactos da greve no atendimento, sem que antes eles tenham noção da adesão total ao movimento.
Paralisação
A paralisação começou no dia 20 de março, quando a categoria começou a pedir uma solução para a decisão que obriga a universidade a exonerar 916 servidores fundacionais contratados via Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) em um prazo de 90 dias.
No dia 25 de abril, os servidores que atuam no HC voltaram a seus postos de trabalho, em decorrência da decisão da Justiça Federal, enviada à UFPR, que considerava ilegal a greve. O documento afirmava que o HC presta serviços essenciais à saúde "e que o comprometimento da assistência em razão da greve fere o preceito constitucional que garante acesso às ações de promoção da saúde e ao acesso igualitário deste serviço, incorrendo em ato inconstitucional e criminoso".
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