Centenas de taxistas do Rio de Janeiro se concentraram junto ao Monumento aos Mortos na Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio, desde a madrugada desta sexta-feira (24). O objetivo é fazer um protesto massivo contra o aplicativo Uber, que conecta motoristas autônomos e usuários e tem tirado clientes dos motoristas de táxi tradicionais.
Em dia de protesto, Uber oferece corridas grátis no Rio
Aplicativo oferece viagens gratuitas no valor de até R$ 50 aos usuários nesta sexta-feira (24)
Leia a matéria completaDesde as primeiras horas do dia, os motoristas se deslocaram de bairros das zonas sul, norte e oeste para a concentração. No início da manhã, fecharam uma das vias da Avenida Presidente Vargas, sentido Centro. Há manifestantes que dizem ser de outros estados. Os motoristas querem a proibição do aplicativo. Há temor de que vias-chave do Rio, como as Linhas Amarela e Vermelha, sejam fechadas pelos taxistas.
O uso do Uber tem crescido no Rio, onde o serviço de táxis tradicional é muito criticado. Veículos mal conservados e velhos, taxistas que dirigem de forma imprudente e tratam mal os passageiros, além de cobrança excessiva pelas corridas, estão entre as queixas.
Secretário de Transporte afirma que estado vai reprimir motoristas do Uber
Agência O Globo
O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, afirmou nesta sexta-feira, durante manifestação de taxistas no Aterro do Flamengo, que o Departamento de Transportes Rodoviarios do Rio de Janeiro (Detro) vai atuar na repressão aos motoristas que trabalham para o aplicativo Uber. Segundo ele, os locais onde há maior registro de atividade do Uber serão mapeados. As operações vão ocorrer no Rio e em toda a região metropolitana.
Motoristas de táxi do Rio, de São Paulo, de Minas Gerais e de Curitiba participam desde o fim da madrugada desta sexta-feira de uma manifestação no Aterro do Flamengo, na Zona Sul da cidade. A pista sentido Centro do Aterro foi fechada, e cerca de mil carros já estão concentrados no local. O ato é contra o aplicativo Uber, que em resposta anunciou corrigas grátis. Os comboios de táxis saíram de cinco pontos da cidade: Ilha, Barra, Gávea, Realendo e Del Castilho.
A categoria reivindica uma ação do poder público contra os transportes clandestinos em geral e, em especial, contra o aplicativo que promove o serviço de “carona” de proprietários de bons carros, por um preço semelhante ao das tarifas dos táxis. De acordo com o líder da Associação de Assistência aos Motoristas de Táxi do Brasil, André de Oliveira, a categoria não aceita tal opção de transporte.
“Não podemos admitir amadores fazendo um serviço que deve ser prestado por profissionais”, ressaltou, acrescentando que, às 14 horas desta sexta-feira, os táxis voltarão a circular normalmente.
Um plano operacional foi montado pela Secretaria municipal de Transportes e pela CET-Rio para evitar transtornos no trânsito. O Aterro permanecerá interditado até o término da manifestação, previsto para o meio-dia. Agentes da Guarda Municipal e operadores da CET-Rio conduzirão os comboios de táxis numa tentativa de organizar o trânsito.
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Síria: o que esperar depois da queda da ditadura de Assad
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora