Foi concluído neste sábado, 22, o abate de 137 cabeças de gado contaminado pela febre Aftosa, no Mato Grosso do Sul. Além deste total, mais 11 animais de propriedades vizinhas ao lugar com o gado contaminado foram sacrificados.
O local com os animais identificados com o vírus da febre Aftosa fica na divisa entre Mato Grosso do Sul e Paraguai. A febre aftosa reapareceu no Sítio Medianeira, em Japorã (MS), poucos meses antes de o governo local solicitar o status de livre da doença. É o que informou o superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, José Antônio Felício. Outras três fazendas vizinhas da Medianeira são analisadas e poderão ter bovinos abatidos, provavelmente mais de uma centena. Os abates serão reiniciados logo após os resultados dos exames sorológicos.
Foi no município de Japorã que o ministério identificou, no ano passado, o maior número de casos de aftosa. Somando o foco anunciado na última quinta-feira, foram identificados na cidade 23 dos 34 constatados em Mato Grosso do Sul. Os demais casos tinham ocorrido, também em 2005, em Eldorado e Mundo Novo, cidades vizinhas.
Nas propriedades afetadas de Japorã em meses anteriores, já tinham sido sacrificados 27.170 animais, na tentativa de se evitar disseminação do vírus. Ao todo, os abates atingiram 33,7 mil animais.
Segundo Jorge Caetano Júnior, diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério da Agricultura, os animais da Medianeira não tinham vacinação desde maio, porque a cobertura vacinal da doença acabou sendo suspensa após o aparecimento dos focos na região. Ele disse, no entanto, que foram poucos os bovinos que apresentaram "sorologia positiva" à aftosa: apenas 22 dos 137 da propriedade.
As normas técnicas exigem que todo o rebanho da propriedade seja sacrificado, porque se trata de uma "unidade epidemiológica."
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