Os corpos de 13 vítimas da chacina, que aterrorizou a cidade de Guaíra, no Oeste do estado, foram enterrados nesta quarta-feira (24). Várias pessoas acompanharam os sepultamentos. Entre os mortos havia três adolescentes. Durante esta quarta-feira os policiais militares e civis do Paraná fizeram buscas no Paraguai, para tentar encontrar os três suspeitos de terem cometido a maior chacina da história recente do estado. No entanto, ninguém foi preso.
O crime aconteceu na tarde de segunda-feira (22) e segundo a polícia foi cometido por Jair Correia, Gleison Correia, filho de Jair, e Ademar Franco Luiz. A polícia procurou os três na cidade de Salto Del Gayrá, no Paraguai, nesta quarta-feira. Uma lancha e um helicóptero foram utilizados, mas os suspeitos não foram encontrados.
Segundo informações do telejornal ParanáTV, os acusados chegaram a ser cercados na noite de terça-feira (23), em uma chácara de Salto del Guayrá, mas conseguiram escapar. Os moradores de Guaíra estão assustados com o crime. Cerca de 200 policiais do Brasil participam das investigações do caso, além da Polícia Nacional e da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai.
Reconstituição
Pela manhã a polícia fez a reconstituição da chacina, que deixou 15 mortos e 8 feridos. De acordo com o investigador José Carlos Albino, da Polícia Civil de Guaíra, foram cerca de duas horas para os policiais e investigadores filmarem e levantarem todas as informações sobre o local do crime, um sítio às margens do Lago de Itaipu.
A montagem da cena do crime foi realizada com base na versão de uma das testemunhas, uma adolescente de 16 anos que presenciou o massacre, do qual seu marido foi vítima.
O crime
A chacina teria sido motivada por uma dívida de R$ 4 mil entre narcotraficantes. Das 15 pessoas mortas, duas eram mulheres uma delas, menor de idade. Segundo a Sesp, algumas vítimas teriam envolvimento com uma quadrilha comandada por Jocemar Marques Soares, mais conhecido como "Polaco", que já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas. Oito pessoas ficaram feridas algumas delas se fingiram de mortas para escapar da execução. Uma mulher e duas crianças escaparam sem ferimentos. Dois corpos continuam no Instituto Médico Legal (IML) de Guaíra, um ainda sem identificação.
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