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Tragédia

Um ano após incêndio, grupo faz vigília em frente à boate Kiss

Cartazes com as fotos das vítimas foram afixados nos tapumes que cercam a boate |

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Cartazes com as fotos das vítimas foram afixados nos tapumes que cercam a boate

Corpos foram desenhados no asfalto representando as 242 vítimas fatais da tragédia |

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Corpos foram desenhados no asfalto representando as 242 vítimas fatais da tragédia

Mulher deposita flores em frente à edificação que abrigava a boate Kiss |

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Mulher deposita flores em frente à edificação que abrigava a boate Kiss

Jovens fazem vigília pelas vítimas da tragédia em Santa Maria |

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Jovens fazem vigília pelas vítimas da tragédia em Santa Maria

Incêndio completa um ano nesta segunda-feira (27) |

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Incêndio completa um ano nesta segunda-feira (27)

Faixa afixada no prédio fala da dor das famílias que perderam entes queridos no incêndio |

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Faixa afixada no prédio fala da dor das famílias que perderam entes queridos no incêndio

Velas foram usadas para homenagear os mortos |

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Velas foram usadas para homenagear os mortos

Vigília para lembrar o aniversário de um ano da tragédia começou por volta das 23 horas de domingo (27) |

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Vigília para lembrar o aniversário de um ano da tragédia começou por volta das 23 horas de domingo (27)

No dia que completa um ano do incêndio da boate Kiss que matou 242 pessoas, em Santa Maria (RS), familiares e amigos dos mortos fizeram uma vigília desde às 23h de domingo (27) em frente ao local da tragédia.

Na noite de domingo, o grupo desenhou no asfalto 242 corpos representando as vítimas do incêndio em frente ao prédio onde funcionava a boate na rua dos Andradas.

Por volta das 3h, horário do início do incêndio, os manifestantes tocaram sirenes para acordar todos da cidade relembrando o dia da tragédia. A vigília se estenderia até às 8h quando os manifestantes programaram uma marcha pela cidade.

O grupo que organizou o protesto, o Movimento Santa Maria do Luto à Luta, postou em um página nas redes sociais que o objetivo é quebrar o silêncio e relembrar aos moradores da cidade que, um ano após a tragédia, ainda não houve justiça.

Incêndio

A boate Kiss pegou fogo em 27 de janeiro do ano passado matando 242 pessoas. O fogo começou quando um integrante da banda Gurizada Fandangueira, que fazia um show no local, acendeu um artefato pirotécnico.

Faíscas atingiram uma espuma usada como revestimento acústico, que começou a queimar. Uma espessa fumaça preta tomou conta de todo o ambiente da casa noturna em poucos minutos, intoxicando os frequentadores.

Sobreviventes relataram que, antes de perceberem o incêndio, os seguranças teriam impedido os jovens de saírem sem pagar.

A maioria das vítimas morreu por asfixia durante a festa promovida por alunos da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria).Muitas foram encontradas amontoadas nos banheiros, por onde tentaram fugir do fogo.

No local, havia apenas uma uma porta, que funcionava como a única passagem de entrada e saída da boate. Bombeiros e sobreviventes quebraram a fachada da casa noturna a marretadas para retirar as pessoas.

A boate Kiss, com capacidade para até 691 pessoas, recebeu entre 900 e 1.000 no dia do incêndio, de acordo com a polícia.

Na época, a direção da boate Kiss divulgou nota afirmando que a casa estava dentro da normalidade e creditou o incêndio a uma "fatalidade".

Vigília por mortos na Kiss

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