O Ministério do Planejamento oficializou nesta sexta-feira (4) uma nova proposta de reajuste para os servidores federais. Inicialmente, o governo propôs aumento de 21,3%, dividido em quatro anos: 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. Agora, aceita tratar apenas dos dois primeiros anos, como queriam os servidores. Os porcentuais, porém, continuam os mesmos: 5,5% em 2016 e 5,0% em 2017.
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Leia a matéria completaEm nota, o ministério disse que as entidades sinalizaram a aceitação dos índices de reajuste e que espera fechar acordos com algumas categorias na próxima semana.
Cortes ao orçamento
A presidente Dilma Rousseff (PT) admitiu nesta sexta-feira (4) a possibilidade de criar novos impostos para superar a crise, além de dizer que “foram feitos todos os cortes possíveis no Orçamento, mas sem prejudicar os recursos dos programas sociais”: “Estão mantidos e em pleno funcionamento os programas Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, ProUni, Fies, Mais Médicos, construção de postos de saúde, cisternas, como também os investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos”, disse a presidente.
O secretário geral da Condsef, confederação que representa cerca de 70% dos servidores civis do Executivo, Sergio Ronaldo da Silva, afirmou que a proposta será votada na próxima quinta-feira (10) e que os servidores tentarão ainda elevar esses índices.
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Leia a matéria completaSegundo Silva, a proposta do governo é conceder em janeiro de cada um desses dois anos um reajuste pouco superior à inflação projetada para os 12 meses seguintes. Dessa forma, não haveria repasse do índice do ano anterior, que normalmente serve de base para negociações salariais.
Com isso, se evitaria o repasse dos quase 10% de aumento de preços esperados pelo próprio governo para 2015. “Vamos tentar continuar avançando na negociação para resgatar um pouco da inflação de 2015. A orientação é que as categorias continuem mobilizadas”, afirmou ao se referir aos funcionários que estão em greve, como no INSS, ou realizam paralisações pontuais, como no Banco Central.
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