A Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (Abcta) publicou, nesta quinta-feira, uma nota no site oficial da entidade, onde pede desculpas à sociedade pelos transtornos causados sobretudo no último dia 30, quando o tráfego aéreo no país ficou mais uma vez parado.
Na nota, assinada pelo presidente da Abcta, Wellington Rodrigues, a associação afirma que, "passado o trauma do dia 30 de março, os controladores de tráfego aéreo buscam forças para recuperar, junto à sociedade brasileira, sua confiança, prestígio e respeito", diz um trecho da nota.
A nota informa ainda que os controladores confiam no governo e no comando da Aeronáutica e que o dia 30 de março deve ser lembrado como um "grito de socorro dos controladores de tráfego aéreo e não uma simples rebelião de militares".
Quantidade de vôos atrasados se mantém estável. Situação mais grave está em Curitiba
A quantidade de vôos com atrasos nos aeroportos do país se mantém estável. Segundo último boletim divulgado pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero buscar), o porcentual de vôos atrasados em mais de uma hora estava em 9%, às 16h. Dos 1.152 vôos programados, 104 foram afetados pelos atrasos e 30 foram cancelados. Em um boletim anterior, divulgado ao meio-dia, 9,8% dos 697 vôos marcados, estavam com atraso de mais de uma hora e 13 decolagens haviam sido atrasadas.
A situação mais complicada, segundo a Infraero, é verificada no Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, onde 15,6% dos vôos apresentaram atrasos superiores a uma hora. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero em Curitiba, um vôo com destino a Porto Alegre atrasou 5h14 devido a problemas técnicos na aeronave. Outro que ia para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, só decolou 4h46 depois do previsto também por problemas com a aeronave. A média dos atrasos que ultrapassaram uma hora foi de 1h54, segundo informou a Infraero.
A assessoria disse ainda que não foi informada sobre problemas no tráfego aéreo. No Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) da cidade, o oficial de plantão disse não ter informações sobre os atrasos.
O Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, também mostra dado relevante: 14,3% tiveram atrasos além de uma hora. Segundo informações do posto da Infraero no aeroporto, os atrasos registrados no fim desta tarde têm sido de aproximadamente 40 minutos. A Infraero não soube explicar o motivo dos atrasos, mas disse que a situação é tranqüila.
O terminal de Belém tinha atrasos em 12,9% dos vôos hoje. Logo em seguida, aparece o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, onde 12,6% dos vôos registravam atrasos. Em Porto Alegre, o Aeroporto Internacional Salgado Filho apresentava atrasos em 10,9% dos vôos, enquanto no aeroporto de Florianópolis, também na Região Sul do País, 10,5% dos vôos tinham problemas com horário.
O Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, registrava atrasos em 6% dos vôos - de 200 programados, 12 saíam foram do horário. O Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, mostrava atrasos em 8,7% dos vôos.
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