Depois de um dia inteiro de tensão na última quarta-feira, a Assembleia Legislativa viveu ontem um clima de normalidade e calmaria. Já sob a vigilância de policiais militares e de seguranças de uma empresa de vigilância privada, a movimentação nos corredores do prédio do Legislativo estadual era tranquila, principalmente pelo fato de não ter havido sessão em plenário.
Ontem, cerca de 25 PMs número que deve ser mantido em caráter permanente pelo recém-criado gabinete militar da presidência da Casa faziam a segurança na Assembleia, trajados de terno e não de farda. "Hoje, já voltou ao normal o que tem de ser a segurança. Assim como ocorre em todos os outros poderes, é a PM que terá essa responsabilidade a partir de agora", disse o presidente da Assembleia, Valdir Rossoni (PSDB).
Além dos policiais, cerca de dez seguranças de uma empresa particular contratada em caráter emergencial passaram a cuidar do patrimônio da Assembleia. Segundo o tucano, posteriormente uma licitação será feita pela Casa para a contratação definitiva da empresa de vigilância.
Rossoni disse ontem que os funcionários efetivos que estavam lotados no antigo setor de segurança da Assembleia ficarão em férias pelos próximos 30 dias. Depois disso, eles serão realocados em outros setores do Legislativo estadual.
Elogios
Ontem, ao andar pelos corredores da Casa, Rossoni era parado por servidores que, invariavelmente, parabenizavam o presidente da Assembleia pelas medidas tomadas nos primeiros dias à frente do cargo. "Contamos com a sua ajuda", dizia o tucano aos funcionários que o abordavam.
"Hoje [ontem] de manhã, um grupo de servidores me esperava na presidência para dizer que, depois de muitos anos, eles se sentiam honrados em serem servidores da Assembleia", disse. "[A Casa] já deu uma mudadinha, mas ainda não deu tempo de fazer tudo o que pretendemos. Essa mudança de conceito virá com o tempo."
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