A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse nesta quarta (27), em Brasília, que não seria "leviana" de culpar o adversário José Serra (PSDB), mas defendeu investigação no caso do suposto direcionamento da licitação de obras do metrô de São Paulo.

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"Acho superimportante que, pelo menos desta vez, eles abram sindicância, inquérito e vão apurar porque não é possível achar que as coisas são perfeitas e vender isso para a população. Não são. Um estado e governo se medem pela capacidade não de garantir que não haja nada, mas, em havendo, tomar providências, investigar, saber quem é o responsável, e não tentar soluções fáceis", afirmou.

Segundo a presidenciável, um processo licitatório "viciado" encarece a obra. "Sempre lamento esses fatos porque processos licitatórios não podem ser viciados porque isso prejudica a população. Geralmente, quando tem processo viciado sai muito mais caro para a população", declarou a petista.

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Kirchner

Dilma disse que foi "muito triste" a morte nesta quarta do ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner, que classificou como "uma perda muito grande" para a América Latina.

"Acredito que o Brasil inteiro se solidariza com nossos companheiros argentinos, com o povo argentino, por uma perda desse tamanho, sobretudo com a presidente Cristina, que tinha nele não só um ente querido, mas também um companheiro de luta", afirmou.

Aniversário de Lula

A candidata do PT disse que, após o horário de expediente, pretende "dar um abraço" no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comemora 65 anos nesta quarta.

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Indagada se será possível entregar ao presidente o presente pedido por ele - a vitória nas eleições - a candidata disse torcer para que isso aconteça.

"Esse presente que o presidente pediu para hoje só vai ser entregue às 5h da tarde do dia 31. Até lá, fica a expectativa do presente. Acredito que é uma boa expectativa, mas a gente não sabe hoje se o presente vai ser entregue. Eu espero, se Deus quiser, que o presente seja entregue, mas só vamos saber às 5h da tarde. Torcer, eu torço uma barbaridade", declarou.